Autor: Brandon Sanderson (Bem-vinda à Igreja Cosmérica, Gabrielle ê_e )
Páginas: 607
"- Mas - Brisa disse, parecendo confuso -, Kelsier, você odeia nobres.
- Este é diferente - Kelsier respondeu com um sorriso astuto.
A gangue estudou Kelsier. Não gostavam da ideia de trabalhar com um nobre; Vin podia perceber isso com clareza. E provavelmente, não fazia diferença que Renoux fosse tão poderoso.
De repente, Brisa gargalhou. Reclinou-se em sua cadeira, tomando o resto de seu vinho." (Pg. 125)
E leiam pra saber porque Brisa gargalhou, porque eu não vou contar. xD
Bem... Como falar de Mistborn? Não é fácil. Fico morrendo de medo de dar spoilers e acabar estragando a leitura.
O mundo de Mistborn é dividido, basicamente, em nobres e skaa, sendo os skaa os camponeses, por assim se dizer. Entre os nobres, existem os Brumosos e os Nascidos da Bruma (de onde o nome da saga vem), pessoas com capacidades alomânticas, uma espécia de magia. Vou deixar a alomancia em si para vocês descobrirem durante o livro, porque é incrivelmente divertido e interessante ler as explicações do Kelsier sobre. O Imperador é o Senhor Soberano, imortal, mega-blaster-poderoso que institucionalizou uma religião a ser seguida, em que ele é o único deus - sim, o cara se acha a última Coca-Cola no deserto - e proibiu a existência de mestiços entre nobres e skaa.
Bem, a proibição tá lá, mas existem os tais mestiços. Kelsier e seu bando entre eles. E o que Kelsier quer? Acabar com o Império do Senhor Soberano. Mais especificamente, com o Senhor Supremo.
Kelsier, um Nascido da Bruma, é um dos melhores personagens que já vi. A paixão dele em sua cruzada contra o Senhor Soberano, e o quanto se dedica à isso, o tornam... Memorável. Vin, a Nascida da Bruma que ele descobre no livro (
Os outros personagens, os companheiros Brumosos de Kelsier (
O Império Final, mais especificamente Luthadel, a capital do Império e onde a maior parte da história se passa, é um lugar descrito do jeito certo para ser imaginado. É chocante, mas fácil, imaginar um lugar em que as plantas não são mais verdes, entre outras coisas, e aqui entra porque o Senhor Soberano é o Senhor Soberano, e não conto porque é muito melhor ler sobre, e ficar imaginando porque afinal o mundo é desse jeito se ele fez o que fez. Sanderson me surpreendeu com essas partes sobre as plantas não serem mais verdes. Sério. É um mundo tremendamente bem construído, assim como o sistema da alomancia e o outro sistema "mágico" que existe. (
A narração do Sanderson é detalhada, mas não cansativa. O cara merece um prêmio por isso, porque não é fácil. E o melhor: além de não ser cansativa, também nos faz literalmente mergulhar na história; já vi livros que não conseguiram isso, em que me senti desconectada de tudo que estava acontecendo. A revisão da LeYa também está de parabéns: não lembro ou reparei em nenhum erro muito "WTF?", assim como a diagramação.
A capa... A capa S2. Kelsier e os Inquisidores de Aço do Senhor Supremo lutando, com Kelsier usando a capa de Nascido da Bruma... Meu Deus. Eu amo essa capa S2. Parabéns à Rico Bacellar.
E o final... Quando Vin descobre o que descobre... Meu Deus. Meu queixo foi parar no chão. Sério. Foi tipo... Tipo... Ah, leiam.
PS: Sanderson me paga por trucidar meu coração do jeito que trucidou mais ou menos na metade do livro... ç-ç
Classificação final:
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Mande beijo pra mãe, pra tia, pro namorado(a), pro cachorro, pro passarinho, dance cancan, enfim, fique a vontade, a dimensão é sua.
Syba: Mas não faça piada do meu cabelo... u.ú
Gabi: Tá, tá... ¬¬