Bem, embora Tenshi ainda esteja tentando entender o sentido do título da série, eu gostei.
Sério.
Primeiro, eu bati palmas pelo livro ser narrado do ponto de vista de um garoto, e não de uma garota. Um jeito meio irreverente, como se realmente estivessemos acompanhando os pensamentos de um adolescente - embora para um cara, na minha opinião, ele tenha sido um pouco santinho demais...
O ambiente da cidade pequena de Gatlin onde a história se desenrola é palpável. E Tenshi tendo praticamente crescido numa ajudou a imaginar. Embora eu realmente não consiga imaginar nada parecido como o que tentaram fazer com a Lena acontecendo em Arapeí... Acho que brasileiro tem mais da tal "hospitalidade sulista" que eles tanto falam em livros e filmes que os próprios sulistas do EUA (não me levem à mal, foi a impressão que tive ao ler o livro, e isso faz toda parte do encanto)
Acho que esse foi um dos poucos livros com romance mesclado com aventura, ação e fantasia que li que, ao tentar separar os mocinhos, sem muito esforço, obviamente, HAVIA um motivo real para isso. Embora eu não vá contá-lo.
A parte das visões, de como originou-se a maldição dos Duchannes... Cara, aquilo SIM é uma mostra das loucuras que se fazem por amor, principalmente quando se é um Conjurador, e que as coisas podem dar MUITO errado, e quem acaba pagando são os seus descendentes. Não aquela coisinha melosa de Crepúsculo e egoísta de Os Imortais.
Uma das coisas legais for ver como o personagem que narra, mas não é o principal - o principal é a namorada dele, Lena - Ethan, acabou mudando. Ou melhor, mostrou afinal para todos naquela pequena cidade que ele era diferente.
Além disso, todas aquelas citações da Marian são realmente poderosas *-* Uma das personagens mais legais do livro! E a Amma também, embora vodu me deixe sempre um pé atrás, sabe... Sonhos ruins depois de assistir A Chave Mestra...
E os versos e pensamentos da Lena, escritos no quarto dela... Caramba... Durante todo o livro, nas vezes que Ethan está no quarto dela (
No começo, toda vez que falavam do Ravenwood, eu imaginava um cara velho, barrigudo, com um bigode enorme e uma espingarda embaixo do braço (
E Ryan... Acho que toda personagem que conheço com esse nome é fofa! E a de Dezesseis Luas não é diferente.
Ridley é uma personagem conflituosa, e eu acho que ela realmente sente algo pelo fofo do Link, mas talvez isso nunca nos seja revelado.
E também, além do conflito pelo romance dos personagens, uma maldição iminente e todo o mais, temos também o conflito de Ethan em casa e o pai perdendo a sanidade por causa da perda da esposa. Talvez eu reescreva partes de Teorias, porque ficou claro pra mim que não retratei muito bem como Dwight sofreu após a morte de Diane...
Chris: Você nem saiu do primeiro capítulo de Ossos, e ainda está pensando em reescrever algo de Teorias?
Stacy: Acostume-se. Fui a primeira a ser imaginada, portanto a mais importante pra ela. *sorriso convencido*
Chris: è.é
Tenshi: Não briguem, crianças... Todas são importantes. Mas foi só um pensamento passageiro... Existem formas e formas de alguém lidar com a perda de outro alguém.
Gostei de como ficou feita a abertura para o próximo livro, Dezessete Luas (
É isso. Desculpem a hora, mas tinha de escrever e postar enquanto estava fresco na memória!
Beijos de Fadas!
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Mande beijo pra mãe, pra tia, pro namorado(a), pro cachorro, pro passarinho, dance cancan, enfim, fique a vontade, a dimensão é sua.
Syba: Mas não faça piada do meu cabelo... u.ú
Gabi: Tá, tá... ¬¬