Dimensões

31 agosto 2015

Resultado do sorteio "Mudanças (L. L. Alves) + marcadores"

Que rufem os tambores! Temos um vencedor!

Cleidi Natal de Alcântara, parabéns, sortuda! :)

Enviei um email procê já, pedindo o endereço pra postar o livro ;)

Se tu não responder em 24 hrs, sorteio outro vencedor :(

Enfim... Abraços, gente, e até a próxima! \o/


27 agosto 2015

Alanna: Os Sem Pele - Capítulo 2: De Demônios e Shamans

O Vectra vermelho-acerola estacionou com cuidado na vaga preferencial do estacionamento subterrâneo de um entre centenas de prédios que formavam a paisagem da cidade. A garagem estava cheia, e ambos reconheceram a Spin de Nilton e diversos outros carros, motos e bicicletas parados lá.

Acostumado a realizar aquele processo, Davi olhou ao redor com cuidado, murmurando um feitiço para verificar que estavam só ele e Alanna ali, antes de tirar uma caixa e sua varinha de eucalipto do bolso da calça. Da pequena caixa, ele tirou uma miniatura de cadeira de rodas motorizada; colocou-a com cuidado no chão e afastou-se. Resmungou algo enquanto agitava a varinha, e o veículo, de uma miniatura, passou ao tamanho real em menos de dois segundos, como se inchasse de repente.

Relembrando! - Sorteio "Mudanças" de L. L. Alves

Temos ainda 3 dias até o sorteio, gente!!!!

Quem já se inscreveu, verifique se preencheu tudo corretamente nos requisitos obrigatórios, porque vou verificar, ok? :) (internet às vezes buga, eu sei, passo direto por isso. Especialmente na hora de seguir no Twitter ê_e)

E quem ainda não se inscreveu... Tá esperando o quê? xD

Link do Sorteio

26 agosto 2015

Índice Saga A Catedral

Livro 1: Arely A Mensageira


Wattpad (Caso acompanhe o livro aqui no blog, deixe votos  no wattpad. Dá pra fazer isso tendo ou não conta, se lembro direito. Ajuda a melhorar visibilidade do livro lá :) Por favorzinho? :3 )

Widbook (Se tem conta, adicione na coleção, por favor :3 )

Bookess (que eu esqueço direto que existe u_u' )



Prólogo


Interlúdio: Êxodo

Parte 1: Mundo de Hipócritas









Parte 2: Incômodas Verdades







Parte 3: Catedral




Arely A Mensageira - Capítulo 12: Curar

— Você realmente quer sair hoje, Ly? — a voz de Arwen parecia um grunhido de insatisfação, encolhida contra Alexandre para tentar se aquecer mais. O inverno paulistano ainda não chegara ao auge, mas já era suficiente para fazê-la ter vontade de se encolher debaixo de um cobertor. De preferência, com Alexandre junto e uma bacia de pipocas com queijo e tempero sazon recém-saídas do fogo.

— Quero, Arwen! Agora chega de drama, to com saudades da Sílvya! — a garota, arrastando Ruby pelo braço logo à frente, usava botas e blusa forradas de lã e calças de um grosso veludo, mas apesar disso, suas bochechas e nariz geralmente pálidos estavam coloridos de vermelho.

Arely A Mensageira - Capítulo 16: Ser

Bateram na porta com um ritmo característico, lento e metódico.

Sabri.

Louis ergueu a cabeça do livro — O Príncipe, de Maquiavel — e olhou na direção da entrada do quarto.

— Entre! — a porta se escancarou e o Bruxo andou na direção da poltrona onde Louis se acomodava. — Alguma novidade?

— Os demônios disseram que eles vão realizar o teste com Arely no fim de semana.

Louis fechou o livro e encarou Sabri, os olhos claros demais carregados de ansiedade.

Finalmente. A espera estava deixando-o agoniado, tanto quanto o fato de não conseguir mais se aproximar de Arely.

Arely A Mensageira - Capítulo 15: Descobrir

Depois da noite do estranho pesadelo, Allan e Arely se aproximaram novamente. Ele quem passou a ajudá-la todas as noites com as mãos em carne viva, e então permanecia com ela e a ajudava a dormir, inclusive permanecendo depois, garantindo que ela continuasse dormindo. E quando estava presente durante as refeições, o Lycan prestava atenção e, se achasse que ela mais tinha brincado com a comida do que se alimentado, a fazia comer mais. Não estava adiantando muito; ela continuava emagrecendo, e os pais dela ligavam preocupados todas as vezes que Arely dormia na própria casa, querendo saber se ela comera direito.

Os pesadelos eram constantes, muitos fazendo-a abraçá-lo e então chorar até que adormecesse de novo graças ao cansaço. Allan sentia-se impotente, incapaz de realmente fazer algo que a ajudasse, cada vez que os episódios se repetiam.

Arely A Mensageira - Capítulo 13: Exigir

Uma brisa balançou seus cabelos, trazendo o cheiro do sangue humano em suas mãos direto para seu nariz, mais intenso e fazendo a sede se revolver em seu interior. Uma careta contorceu o rosto de Louis, os olhos brilhando no meio da noite densa no Bosque dos Buritis. Alguns metros à sua esquerda, uma jovem morta, a terra bebendo do sangue que escorria de seu pescoço e ombros e que ele desprezara.

Logo depois do que ocorrera com seu espírito, tanto a sede como a vontade de caçar tinham retorcido suas entranhas, exigindo obediência. Bastara ouvir as novas dos Bruxos, de que Arely fora vista em São Paulo, e a confirmação do que ele já sabia, que seus dons tinham despertado, para sair da casa, deixando a bagunça para o trio, alegando que o desmaio fora falta de sangue decente, direto da fonte.

Arely A Mensageira - Capítulo 11: Proteger

— Tem certeza que está tudo bem, Arely? — Ruby perguntou pelo que podia ser considerada a centésima vez, enquanto ajudava a Humana a organizar os livros no antigo quarto da avó.

Arely suspirou, parando de organizar os livros de Júlio Verne por ordem alfabética na estante, o olhar se perdendo por entre os livros antigos e novos que seus pais e ela vinham acumulando. Ainda não lera sequer metade deles, mas leria todos. Um dia conseguiria. Mas não era isso que se passava em sua mente.

Arely A Mensageira - Capítulo 17: Viajar

Adrien era mesmo um idiota, foi a conclusão que Arely chegou assim que trancou o portão e caminhou na direção da porta, se esforçando para manter as vozes afastada e permanecer lúcida. Ele fora contra o que tanto Ruby como Allan tinham sugerido: que ela continuasse na sede do clã Carvalho, por causa do risco que os pais dela corriam caso ela mergulhasse na insanidade. Ele apenas alegara que estar perto dos pais deveria era facilitar que ela permanecesse lúcida e capaz de descobrir seu pior medo.

Idiota. Sem dúvida alguma. Cada coisa que as vozes e as visões contavam e mostravam sobre ele aumentavam o quão idiota ela o achava. Inferno de maldição que a fazia, apesar disso, ainda amá-lo.

Arely A Mensageira - Capítulo 14: Ouvir

PARTE 3:
CATEDRAL

"Dance a valsa negra comigo no meu quarto
Você gosta das paredes do meu templo?
Faça seus movimento - Presa em meu doce abraço
Leve o tempo que precisar - Você está destinada a ficar

Esvaneça
Encontrando o meu carinho perdido
Esvaeça em direção a minha Catedral"

(Cathedral - Tristania)


OUVIR

Fazia um mês desde a noite de bebedeira e a descoberta sobre quem ela era. Durante a semana, as manhãs eram preenchidas com o colégio, e as tardes no Parque Areião ou no Jardim Botânico, debaixo das árvores e longe das trilhas, ao lado de Adrien. Ruby os rodeava, atenta ao sinal de Vampiros, Bruxos ou humanos suspeitos, enquanto outros membros do clã permaneciam nas redondezas com o mesmo objetivo.

Arely A Mensageira - Interlúdio: CISMA

“Waiting for my damnation — your prosecutor's here
In my own accusation — you can't run from yourself
Oh we're living these lies all alone
So come on and throw the stone”

“Esperando pelo minha danação — seu acusador está aqui
Na minha própria acusação — você não pode correr de si mesmo
Oh, nós estamos vivendo essas mentiras totalmente sozinhos
Então venha e atire a pedra”

(Blood on My Hands – Xandria)

Observou a mansão se erguendo em meio às casinhas organizadas à distância, a inexistência de uma muralha destacando a vila Lafayette, uma sensação de saudosismo preenchendo seu peito após quase dez anos fora daquela dimensão. Sentiu uma mão em seu ombro, e sorriu para seu mestre Leonardo.

— Preparado, Adrien? — o Observador sorria de modo encorajador. O Lycan mais novo limitou-se a acenar afirmativamente.

Arely A Mensageira - Epílogo: Canto À Vida

“Canto alla vita
Alla sua bellezza
Ad ogni sua ferita
Ogni sua carezza”

Canto à vida
À sua beleza
A toda as suas feridas
Toda as sua carícias.

(Canto Alla Vita – Giuseppe Dettori)

A porta se abriu, devagar. A moça de olhos verdes e cansados a encarou, aguardando Hayato entrar. Sabia que era o Observador Drachen. As vozes tinham lhe contado no instante em que ele chegara ao corredor.

- Você me enviou uma mensagem urgente, Elizabeth. – o Drachen sussurrou, fechando a porta atrás de si antes de mancar com a ajuda da bengala até a poltrona diante da Mensageira. – O que aconteceu?

Elizabeth lambeu os lábios secos e cruzou os braços com firmeza em torno de si mesma antes de falar, o olhar um pouco perdido.

- Tive uma visão, Hayato. Em cerca de quinhentos anos, nascerá uma Mensageira. A última. – virou o rosto para o Drachen, focalizando o olhar em seu rosto. – E nenhum Observador a encontrará. Estarão em ruínas. Estará prestes a enlouquecer quando chegar aos dezesseis anos, e Louis, o irmão gêmeo de Adrien, um Vampiro, a encontrará e a transformará numa Bruxa. E eles... Se amarão, de uma forma estranha, e trarão o Inferno sobre a Terra.

O Observador baixou o olhar de bronze derretido, algumas mechas do cabelo branco-puro se soltando da trança e caindo sobre o rosto exótico. Pensativo e sem dúvida alguma sentindo o peso de seus milhares de anos.

- Existe uma forma de impedir isso? De garantir que ela seja encontrada por um Observador? – a voz soou, parecendo vir de todo canto da sala de estudos. Ele devia estar abalado com a visão que ela tivera, para deixar que a própria magia influenciasse tanto o ambiente ao redor.

- Adrien. Ele precisa chegar até lá. E precisa ser eu a amaldiçoa-lo à eternidade. Meu espírito de Bruxo não fará a passagem enquanto a maldição não se completar. Garantirá que as coisas aconteçam. – deu uma pausa, sentindo os olhos marejarem. Quando voltou a falar, a voz tremia. – Mas preciso colocar outras coisas na maldição, ou Adrien provocará uma guerra entre Observadores e Clãs Lycans.

Hayato franziu as sobrancelhas, intrigado.

- Como ele seria capaz disso?

- Ele... Se apaixonará pela Mensageira. Mas, sem encontrar Louis num momento tão intenso, ela amará o herdeiro Alfa de um clã. E Adrien o matará, porque Lycans não foram feitos para a eternidade e esta o afetará muito, a ponto de ignorar o que deve ser feito. – Elizabeth murmurou, e cobriu a boca com a ponta dos dedos. Hayato viu os ombros sacudirem com um soluço mal contido.

- Você vai encontrar algo para contornar isso... – o Drachen murmurou de volta e estendeu uma das mãos para segurar a da Mensageira. Ela deu um pequeno sorriso de lábios, que logo murchou.

- Quer dizer que... Posso seguir com isso?

Foi a vez de Hayato sorrir, e apertou a mão que segurava antes de falar.

- Você é uma Mensageira, Elizabeth. Vocês nos lideram e ditam o melhor caminho a se seguir. Sem Mensageiros, todos ficam perdidos de como realmente agir na guerra. Não posso te proibir de fazer o que deve ser feito, e você não precisa de minha permissão. – respondeu, e soltou a mão fina.

A moça suspirou, apoiando as mãos no colo.

- Ninguém pode saber até que a maldição finde. E todos me odiarão por não saberem o que aconteceria sem minhas ações. – falou tristemente. – E precisa ser antes do casamento. Caso contrário, não terei forças para aceitar ser transformada em uma Bruxa.

- Eu saberei, e não te odiarei. – Hayato falou, a voz séria e cheia de propósito e algo de amargura.

O Drachen abriu e fechou as mãos em punhos diversas vezes. Ele sacrificara os filhos, tantos séculos atrás que já não tinha certeza de quanto tempo se passara. Elizabeth sacrificaria a si mesma. Quantos outros sacrifícios terríveis teriam de fazer em nome do mundo?



Abriu os olhos castanho-chocolate, e antes que pudesse se impedir, começou a chorar. Elizabeth sacrificara a própria felicidade e a si mesma para que ela, Arely, tivesse a chance de se tornar uma Mensageira plena.

Mas será que ela seria capaz de fazer esse sacrifício realmente valer à pena?


“Canto alla vita
Canto a voce piena
A questo nostro viaggio
Che ancora ci incatena”

“Canto à vida
Doce e feroz
Para essa nossa viagem
Que ainda nos acorrenta”


(Canto Alla Vita – Giuseppe Dettori)

21 agosto 2015

Livro "Contos de um Bardo Viajante"


Heeei, gente. Meio atrasada, vim convidá-los à conhecer o livro "Contos de um Bardo Viajante", livro de contos que escrevi junto com alguns amigos e organizado por outros dois amigos (Fábio Abre e Glau Tambra), de contos de fantasia :)

Vocês podem ler o livro tanto no Wattpad como baixar em PDF :)

Wattpad: https://www.wattpad.com/story/46706114-contos-de-um-bardo-viajante

PDF: http://www.4shared.com/office/Jat5F3XHce/Contos-de-um-Bardo-Viajante.html

Pré-Venda "Instituição Para Jovens Prodígios - A Revelação"



SACA SÓ, PESSOAL!

Está aberta a pré-venda do 3º livro da saga "Instituição para Jovens Prodígios" na Amazon.

Vão perder, é? :P O lançamento oficial é dia 28/08, sexta que vem :)

A Revelação: http://goo.gl/qdqpPx

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Ainda não conhece a saga Instituição para Jovens Prodígios? Então aproveite para conferir os dois primeiros volumes!

 A Seleção: http://goo.gl/3Qoxcr

A Traição: http://goo.gl/XtKyTO

08 agosto 2015

Conto "Cidadão Zero"

Tenho alguns sérios problemas pra lembrar de divulgar tudo em todas as minhas redes... Acho que é o excesso de sono...

Enfim.

Convido todos vocês à conhecerem meu conto "Cidadão Zero", pre-sequel (Borderlands s2) do livro maior que virá chamado "Cães de Caça". O conto foi consequência de um desafio no grupo Sem Título, em que o tema era "Releitura de contos de fadas". Ia ser só o conto também... Mas meu cérebro é insano e inventou que teria "Cães de Caça" também.

O livro está à R$ 1,99 na Amazon (http://www.amazon.com.br/gp/product/B012UBSZIK?*Version*=1&*entries*=0)

Ainda não decidi se vou disponibilizá-lo para download e etc. Provavelmente sim. Aviso quando decidir.

Mas ok. Sobre o que é o conto?

Chapeuzinho Vermelho e Space Opera. Basicamente :P



Sinopse:

"Me chamam na galáxia de Chapeuzinho Vermelho. Meu nome real não interessa. 

Interessa que alguém matou Capuz Amarelo, a neta do líder no tráfico de armas, drogas e pessoas da galáxia, Lenhador. 

O idiota que fez isso tem, provavelmente, a maior quantidade de grana sendo oferecida por sua cabeça que qualquer Caçador de Recompensas que se preze já viu ou ouviu falar. 

E essa grana toda vai ser minha. Não estou na lista de "Caçadores de Recompensas Mais Temidos de Floresta Negra" à toa."


Quote:

"Fumaça é o único lugar onde posso atirar um ciclope longe e não ser repreendida por isso, nem mesmo pelo patrão — dono — do tal ciclope. Se o patrão tentar, tenho uns orcs e trolls e ogros do meu lado, então... Seria pior pra eles.

Eu amo esse lugar. Apesar do cheiro.

Nem tudo é perfeito como sanguessugas cheias de sangue de Sereia."

E aí? Vão perder? :P