“Você é bem covarde, hein?”
A voz ecoou na escuridão, selvagem e forte.
Girei em torno de mim – ou acho que girei – procurando alguma fonte de luz. O
que se mostrou infrutífero, levando-me a “responder” a voz.
- Por
que sou covarde?
A voz riu maniacamente, seguida do som de
garras arranhando metal, como quando gatos derrapam em pisos de alumínio sem
carpetes, provocando arrepios que subiram pela minha coluna até o meu pescoço,
agonizante.
“Não você.”
O som das garras parou.
Senti meu coração na boca, ansiedade e temor
se remexendo em meu peito, disputando espaço.
“O covarde já fugiu. Se escondeu.”
As garras voltaram a arranhar, o som se
aproximando arranhada à arranhada.
Repentinamente, o som parou, e uma luz tênue
começou a aparecer. Pouco tempo depois, aquela luz iluminou os contornos de
algo à minha frente.
Um pouco mais alto que eu.
Monstruoso.
Uma mistura de lobo e homem.
Aterrorizante.
Os olhos eram de um dourado-puro, grandes,
furiosos e selvagens, onde eu me via refletido.
Saliva escorria pela boca e dentes expostos,
dando um ar esfomeado ao rosto feroz.
A sensação que tinha era que aquilo, o que
quer que fosse, queria devorar a minha alma. Era disso que vinha a fome em suas
feições.
- O
que é você? – perguntei, tentando me manter calmo, tentando não demonstrar
o terror em meu interior.
“A sua loucura aprisionada. O seu ódio por
sentir. A sua raiva controlada. O seu desejo de matar.”
Enquanto a voz ecoava diretamente em minha cabeça,
o ser monstruoso começou a andar em círculos que me tinham como centro.
“O seu desejo de proteger a sua irmã. A sua
ferocidade de soldado. A sua paixão de líder. A sua autoridade.”
Ele se afastou de mim e começou a andar na
direção da escuridão, deixando-me sozinho com meus pensamentos.
Coisas demais flutuavam em minha
cabeça... Nomes, rostos, lugares, coisas... Mas... Faltava algo.
- Será que ele vai acordar? – ouvi uma
voz ao longe, nem tenho certeza de como ouvi. Algo em mim que eu nunca sentira
se remexeu com a voz. De alguma forma, essa voz despertara respeito nessa minha
parte adormecida.
- Não sabemos. Faz séculos que mestiços
com humanos não surgem. E a maior parte não sobrevivia à primeira transformação,
fosse por colapso do corpo, como por caça dos homens quando se transformavam...
– já essa voz despertou certa raiva, talvez por causa do tom de desprezo...
- Mas como ele é um mestiço? Desde o
século XIX, quando começamos a registrar as famílias de Lobisomens e os casos
de mesticidade, foram pouquíssimos os casos de um Lobisomem que se juntou à um
Humano. E vigiamos os descendentes de todos eles, para o caso dos genes se
manifestarem. E ele não tem ancestrais Lobisomens dentro desse período, e as chances
de uma transformação com um ancestral ainda mais antigo são nulas! – essa voz
despertou-me... Amizade. A voz impaciente lembrava-me Ricardo, um amigo e
vizinho que mudara para Miami quando eu tinha onze anos.
- Alguém teve um filho com um Humano e não
informou nesse período. Arrisco que era bisavô desse garoto, a idade dos pais e
avós bate. Explicaria porque não informou, já que foi na época da Ascensão que
os avós dele nasceram, portanto, que um dos nossos se envolveu com humanos. – era a voz que eu respeitava. Ela parecia não
ligar para o como ou porque eu era mestiço, do que quer que eu fosse. E
“Ascensão” era como as demais raças se referiam ao que os Humanos chamam de
Queda.
- Quando a irmã dele fizer dez anos,
recomendo a presença de um rastreador em São Paulo, por precaução. Tivemos
muita sorte dessa vez. – Era a voz com desprezo.
Irmã?
Irmã?!
“... Olhos cor de chocolate amargo de
Eliana me olhando, a fera reconhecendo o próprio cheiro nela e retrocedendo. Os
olhos puros de minha irmãzinha dizendo que tudo ia ficar bem.”
-
ELIANA!!!
Saltei na
cama, sentindo meu coração acelerado e o suor que fazia meu cabelo grudar-se à
testa e à nuca. As cores, brilhantes, me saltavam às vistas, tão fortes que
meus olhos doíam.
Eu ainda
estava processando o quarto de hospital de paredes espelhadas, com interfaces
touch-screen indicando meus sinais vitais e fios e mais fios ligados em mim,
ofegante, quando a porta zumbiu e três homens entraram.
O primeiro
tinha uns cinquenta anos, talvez mais, o cabelo preto e brilhante cortado rente
à pele morena, apontando levemente como uma seta para o nariz, costeletas se
destacando na lateral do rosto, a barba feita muito rente à pele, deixando à
vista os ossos proeminentes e fortes e a derme com algumas rugas de expressão
que rodeavam principalmente os olhos dourado-mel – mais dourado que mel,
diferente de mim. O conjunto dava ao homem uma fisionomia decidida e
autoritária, mas com um toque de bondade arrematada com sabedoria e
inteligência. Talvez esse conjunto ficasse tão exposto por causa do leve
sorriso que criava algumas outras rugas de expressão. O corpo de ombros e
cintura largos, mas definidos por músculos, nem mesmo um grama de gordura à
vista por causa do uniforme cinza de botões dourados, declarava o cérebro
militar protegido pelo crânio.
Seguido
desse homem, veio outro, cujo conjunto dizia ter cerca de trinta anos, com o
cabelo ondulado, castanho com mechas brancas, indo até o ombro e preso num rabo
de cavalo frouxo. Uma barba rala cobria o queixo e maxilares finos, a pele
pálida por falta de sol se curvando com rugas de esgar e desagrado em torno dos
lábios finos, outras de atenção em torno dos olhos dourado-fosco com um brilho
de genialidade. Músculos magros e esguios cobriam os ossos alongados e pontudos,
mais visíveis por causa do longo jaleco branco de médico. Eu não tinha dúvidas
de que a voz cheia de desprezo viera dele.
Por último
veio um rapaz, uns três anos mais velho que eu. Um cabelo loiro-amarelo cobria
sua cabeça, raspado nas laterais e na nuca, mais alto no topo, um corte
tipicamente militar. A pele tinha um tom moreno não muito uniforme,
especialmente em volta do olho direito, onde era mais claro como se ele tivesse
usado um visor espectral para cobrir a íris dourado-claro. O jeito como a pele
se esticava em cima dos músculos e ossos deixava seus olhos levemente
arregalados, dando-lhe um ar curioso, atento e impaciente, aumentado pelo nariz
fino cujo formato lembrava quase o de um cão farejador – ele parecia quase um
protótipo do detetive Sherlock Holmes que fizera sucesso tanto tempo atrás.
Talvez os ombros e cintura fina cobertos de músculos magros, principalmente os
braços expostos pela camiseta regata, reforçasse sua natureza investigativa.
Ele parecia o tipo ideal para espionagem, capaz de se esgueirar por locais
estreitos e se movimentar silenciosamente.
- Nosso
querido mestiço acordou! – o médico – eu só podia presumir que o homem de
jaleco era médico – falou, ironia e sarcasmo dançando na voz, aumentados pela
sobrancelha erguida. Franzi as sobrancelhas, mas qualquer que fosse meu
objetivo, foi arruinado pelo meu peito se erguendo num ritmo irregular e pelos
meus olhos arregalados com assombro e medo.
Não vou
mentir. Eu estava assustado. Eu não tinha a menor ideia de onde estava ou quem
eram aquelas pessoas. Medo tinha se transformado no meu segundo nome.
“Não demonstre tanto medo. Vai dar ainda
mais motivo para que não o respeitem... E eu não quero ser considerado covarde
por sua culpa.”
A voz do
ser monstruoso ecoou em meu cérebro, me sobressaltando. A voz tinha um tom
inegável de autoridade, e parecia querer me controlar. De toda forma, aquilo me
ajudou a começar a regular minha respiração. Ao fundo de minha mente, ele
começou a criar um ritmo usando números, que eu segui inconscientemente. Mas
isso não queria dizer que eu ia obedecê-lo sempre.
- Nossa,
Tyvan, mais um pouco e não caberia tanta ironia num quarto só... – o mais novo
falou, o mesmo tom de ironia na voz, mas ainda com um toque de amizade,
empurrando o homem com uma cotovelada na lateral, avançando até parar do lado
direito da cama, assim como o homem mais velho, do lado esquerdo, enquanto o
médico parava próximo da porta, ainda com uma expressão de desgosto, se
encolhendo um pouco por causa da cotovelada.
O homem
mais velho só ficou parado, me observando, o leve sorriso perdurando, enquanto
o rapaz se inclinava na minha direção, o olhar curioso parecendo querer
descobrir só de me olhar algum segredo que eu guardasse em minha mente capaz de
revelar o caminho para Shangri-lá – ou algo assim. E então um sorriso enorme de
boas-vindas se abriu, os dentes brancos com caninos duplos nas duas arcadas
dentárias, como eu.
- Seja bem
vindo, Amadeus! – o tom de voz, alegre, não deixava dúvida de que ele realmente
me dava boas vindas. O médico deu um bufo, girando os olhos, o militar permanecendo
imóvel, enquanto eu terminava de recuperar o ritmo normal de minha respiração.
– Não ligue para o Tyvan, é um idiota que só gosta da própria sombra. – apontou
com um jeito de quem diz “nada importante” para Tyvan, que ergueu as mãos num
gesto irritado, se virando para sair do quarto.
- Me
chamem quando realmente precisarem de mim. Vou verificar como os outros estão.
– resmungou, a porta de metal fechando com um zumbido atrás de suas costas.
Olhei de novo para o rapaz, que deu de ombros como quem diz “Eu sabia que ele
ia fazer isso”.
- Recapitulando:
seja bem vindo, Amadeus, ao Fenris Fenrir! – pisquei, incrédulo, mal
acreditando que o rapaz dissera aquilo de fato. Fenris Fenrir, o nome pelo qual
a base militar Lobisomem na América é conhecida. Eu estava nela...? Eu estava
numa construção de metal no meio da floresta Amazônica?
“Pelo cheiro e temperatura, é isso mesmo...”
A voz do ser ecoou como quem dá de ombros.
Como tem certeza? Perguntei, mas
aquela... Fera... Permaneceu em silêncio.
- Eu sou
Luís, com quatro anos desde a primeira Transformação, e esse é Joshua, o Major
responsável pelo Fenris Fenrir, com respeitáveis quarenta e três anos desde sua
primeira Transformação. – Joshua inclinou de leve a cabeça, o sorriso ainda
presente. Entre a sociedade Lobisomem, o tempo desde sua primeira Transformação
é um tipo de status, já que quanto mais puro o sangue de um Lobisomem mais
tarde a transformação ocorre – cerca de dezesseis ou dezessete anos, às vezes
até dezoito. Luís tinha se transformado com uns catorze anos, o que indicava
que seu sangue não era muito puro. E Joshua provavelmente era bem mais velho do
que parecia.
Espera um
pouco! Amadeus Cervantes, pare de ficar ignorando o problema principal se
lembrando de todas as suas aulas! Fenris Fenrir, apresentação de acordo com
tempo desde a primeira Transformação, uma voz na minha cabeça, mais essas
memórias que eu torcia para serem pura e simplesmente um sonho cheio de dor...
Oh,
droga... Eu acabei de acordar do meu coma pós primeira Transformação... Oh
droga! Eu sou um Lobisomem! Mestiço com humano! OH DROGA!
Eu devia
ter percebido isso antes, só pelas minhas memórias e por causa da voz do ser
monstruoso ao fundo de minha mente, mas eu queria ignorar isso... Sério. Mas
saber que eu estava na base militar Fenris Fenrir, para aprender a controlar a
Transformação e ser treinado como soldado das fileiras de Lobisomens tornou
impossível ignorar que eu era um mestiço...
- Acho que
ele acabou de perceber o que realmente aconteceu... – Joshua falou, e percebi
que fora a voz dele que me despertara respeito, e que naquele momento possuía
um riso contido. Pudera. Sua voz tinha um tom tranquilo, baixo, mas apesar
disso, ficava retumbando em meu peito, ecoando em meus ouvidos... Um tom que
realmente despertava respeito. Nem mesmo o riso contido podia acabar com esse
respeito.
Tentei
imaginar como minha expressão facial parecia, mas acho que isso estava além do
meu alcance. Eu só sabia que sentia meu queixo frouxo, como se ele quisesse se
descolar de sua articulação junto ao crânio.
- Alguém
se feriu? – foi a minha primeira frase depois de acordar chamando pela minha
irmãzinha, temendo que a fera que continuava a falar em minha cabeça tivesse
feito algo com Eliana. Agora meus pensamentos se voltavam para os outros. Eu
tinha desistido de tentar adivinhar como eu parecia.
“Eu nunca machucaria sua irmã, Amadeus.
Mesmo que ela nunca se transforme, nós dividimos sangue. Nós, feras,
respeitamos os laços de sangue mais do que qualquer outra coisa. Já outras
pessoas... Não posso garantir.” O final tinha um tom de deboche, e eu podia
ver em minha cabeça a fera com os dentes arreganhados num sorriso.
Ignorei-o,
meus olhos bicolores balançando de Joshua para Luís, que foi quem respondeu a
pergunta ainda com um sorriso.
- Não.
Quando você estava a ponto de atacar um garoto que estava perto da sua irmã
caçula, um Rastreador que estava acompanhando um dos nossos embaixadores te
apagou com uma boa dose de sonífero. – Luís deu de ombros, como se aquilo não
importasse muito. Eu só consegui soltar um suspiro aliviado.
Não
machucara ninguém. Ninguém. Minha primeira Transformação, apesar de tudo, tinha
sido até que tranquila. Saber disso me deixava aliviado. Tão aliviado que me
deixei cair contra o travesseiro, levando minha mão para tirar meu cabelo úmido
de suor da testa. Conforme a passei pelo meu cabelo, cheguei até a nuca, onde
senti algo de metal – o mais estranho era que eu não o sentia contra o meu
pescoço.
Franzi o
cenho, seguindo o metal levemente com a mão. Eu sentia o metal queimar de leve
em contato com a minha pele. Não doía, mas queimava. Não apenas isso. Quase...
Cantava quando em contato com a minha derme, como que pronunciando um encanto.
Quando circulei o metal, identifiquei que era uma coleira, com dois dedos de
folga do meu pescoço.
Me ergui
um pouco, olhando para Luís de forma interrogadora. Ele deu um sorriso sem
graça, enquanto eu ouvia a fera resmungar de desagrado: ela odiava aquela
coleira.
- Você
acabou de se transformar pela primeira vez. A coleira de prata é só por um
tempo, enquanto você aprende a controlar a fera. Acredite, sem a coleira a
mínima alteração de humor pode dar o controle para a fera...
“Ele tem razão, infelizmente... Se não fosse
essa coleira, eu tinha atacado aquele tal de Tyvan no momento que entrou
aqui... Não sei se seria forte o suficiente para vencê-lo, mas eu não teria me
segurado.”
O tom da
fera não negava. Terminando com um rosnado, eu não tinha dúvidas de que era
justamente aquilo que ele queria. Mas o que me surpreendeu foi a franqueza de
não saber se era forte o suficiente para vencer Tyvan ou não. Até aquele
momento, ele agira como se fosse o ser mais forte do mundo.
“Não sou tão forte assim. Ainda.”
A forma
como disse me fez ter certeza de que a fera queria se transformar no ser mais
poderoso do mundo. Ou um dos mais. Será que todas as feras são tão orgulhosas
assim? Se for, não me surpreende que meus professores tenham dito tanto que
Lobisomens são orgulhosos por natureza e que desprezam as outras raças –
especialmente Humanos, por não termos nenhuma natureza mágica em nosso sangue,
não mais.
Luís ia
falar mais alguma coisa, mas parou no mesmo instante que um cheiro diferente
invadiu minhas narinas. Era... Como posso dizer... Arisco. Como um animal de
rua que já apanhou muito e rosna para qualquer um que chega perto. Era...
Antipático. Forte. Autoritário, até mais que o cheiro de Joshua. Pertencia à
alguém mais forte e com muito mais liderança no sangue do que Joshua. Isso me
surpreendia.
“Ele não gosta de nós... E nem sei se gosta
de alguém.”
A fera
ecoou em minha mente, arisco e encolhido, um pouco de medo em seus pensamentos
que se mesclavam e se separavam dos meus à todo momento. E ele tinha razão.
Quem quer que estivesse parado do outro lado da porta, esperando que ela se
abrisse, não gostava de mim. Me sentei na cama de novo, e nós três olhávamos
para a porta, atentos. Se antes eu tinha medo por não saber onde estava, agora
eu tinha medo de que quem quer fosse, me atacasse no momento que me visse.
Um
zumbido. Joshua assoviou com um tom surpreso, enquanto Luís franzia as
sobrancelhas e arreganhava de leve os dentes. Pelo jeito, nem ele nem a fera
dele gostavam do que o cheiro do rapaz que adentrou o quarto mostrava, enquanto
Joshua, por seu olhar, não parecia esperar que aquele cara estivesse aqui.
Uns
dezoito anos, ou pelo menos, mais velho que eu. Os olhos eram dourado-escuro,
quase cobre, um pouco mais claro perto das pupilas, brilhando como se houvesse
luz saindo delas, quase como faróis. Irradiavam autoridade e uma inteligência
aguçada, natural e também adquirida pela melhor educação que o dinheiro – ou o
status – pudessem comprar. Mechas de cabelo acobreado caiam por cima da pele
morena e da coleira – que, em outra pessoa, eu podia ver que era de prata com
as runas que as raças vindas das regiões da Noruega usavam em suas magias – se
misturando a barba por fazer que cobria o queixo e maxilar proeminentes como
uma sombra de fios de cobre. Ele era alto, talvez dois metros de altura, ou
mais, com músculos avantajados de caçador cobrindo cada osso, as unhas se alongando
quase dois centímetros como garras. Ele era um Lobisomem puro. Isso irradiava
de cada poro do corpo dele, apesar da regata branca e moletom cinza. Cada grama
do cheiro dele dizia isso.
E não
apenas isso.
Ele era um
predador, com o cérebro e o corpo afinados com maestria para ser o melhor, como
um raro Stradivarius cujo todo o processo de feitura era para conseguir o
melhor som. Sua fera devia estar apenas um, no máximo dois passos atrás, pela
Transformação recente. Seu cheiro me contava isso. Estremeci visivelmente,
principalmente quando os pensamentos da minha fera, já uma parte de mim que eu
aceitava porque teria de conviver eternamente à partir dali, se separaram e
ecoaram mais alto do que nunca.
“Eu não tenho chances contra ele.”
Oh,
droga...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Mande beijo pra mãe, pra tia, pro namorado(a), pro cachorro, pro passarinho, dance cancan, enfim, fique a vontade, a dimensão é sua.
Syba: Mas não faça piada do meu cabelo... u.ú
Gabi: Tá, tá... ¬¬